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Aconteceu entre os dias 28 e 29 de janeiro de 2021, de forma virtual devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19, o terceiro encontro de planejamento, monitoramento e avaliação, com a equipe técnica do projeto “Uso de Tecnologias sociais para redução do desmatamento”.

Inicialmente programado para acontecer durante o ano de 2020 de forma presencial, os cuidados sanitários necessários para evitar a propagação do coronavírus fizeram com que esse encontro fosse realizado de forma virtual.

Com a participação de mais de 30 pessoas, estiveram presentes as equipes das unidades locais de Rondônia, Sinop/MT, Itaituba, Altamira e Marabá no estado do Pará e o Tocantins, assim como os profissionais da unidade central e os técnicos do Fundo Amazônia.

Na primeira parte do encontro, foi apresentado uma síntese do diagnostico sócio produtivo realizado com as 240 famílias. Os números dão uma dimensão da realidade das famílias e das comunidades, assim como resultados concretos do projeto na vida das famílias. Na segunda parte do encontro, foi realizada uma avaliação geral do projeto, onde foram traduzidos em pontos fortes e limites encontrados. De forma geral, as avaliações trazidas pelas equipes técnicas a campo, da unidade central e da equipe do Banco, o projeto alcançou seus objetivos, com resultados concretos e positivos na vida das famílias, das comunidades e para a entidade, assim como, ao Fundo Amazônia. Ao mesmo tempo, os limites encontrados e os desafios futuros também foram apontados pelas equipes.

Iury Paulino, coordenador geral alocado na unidade de Itaituba, estado do Pará, destacou a importância do projeto: “Talvez esse projeto seja o primeiro incentivo que muitas das famílias receberam na sua vida, e tem servido muito para aprimorar seu trabalho e produzir alimentos saudáveis. São exemplos muito positivos que às vezes não damos conta de mensurar nos relatórios ou nos números, mas que a gente visualiza percorrendo os lugares onde o projeto está”.

Sobre este encontro virtual, Josefina Soares de Souza, gerente financeira do projeto, afirmou que “é de fundamental importância, assim como todos os processos de formação e capacitação das famílias e da equipe técnica do projeto”. Esse terceiro encontro em particular “ tem como centralidade trazer os resultados obtidos até o momento no conjunto das ações do projeto, avaliar os pontos fortes e limites encontrados para que de forma coletiva possamos pensar saídas e de planejar as próximas ações. Mesmo diante do cenário da pandemia, que nos obriga a fazer essas atividades de forma virtual, estamos conseguindo dialogar e construir os planos para que o projeto alcance seus objetivo”.

Cleber Zambarda, representante do BNDES/Fundo Amazônia, que acompanha a execução do projeto da ADAI, agradeceu a honestidade e transparência com a qual a ADAI tem trabalhado neste projeto, e reconheceu que ficou “impressionado” com a capacidade de “identificar questões sensíveis, sistematizar, e trazer pro banco de forma muito organizada e propondo sempre soluções”. Segundo o representante, o Projeto   “Uso de tecnologias sociais para redução do desmatamento” é “muito interessante tendo em vista o público alvo, a tecnologia envolvida e a estratégia abrangente de aplicação”.

O projeto “Uso de tecnologias sociais para redução do desmatamento” é uma conquista das famílias atingidas por barragens e é executado pela Associação de Desenvolvimento Agrícola Interestadual (ADAI) em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através do contrato de concessão de colaboração financeira não reembolsável nº 17.2.0254.1.