Responsável pelo projeto |
Associação de Desenvolvimento Agrícola Interestadual – ADAI |
Abrangência Territorial |
Comunidades em áreas de influência de empreendimentos hidrelétricos nos estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins. |
Beneficiários |
Famílias ribeirinhas e agricultoras em áreas de influência de empreendimentos hidrelétricos, que vivem em imóveis rurais abaixo de quatro módulos. |
Objetivo |
Implementar unidades familiares de produção agroecológica, contribuindo para a segurança alimentar e geração de renda de forma ambientalmente sustentável de ribeirinhos e agricultores familiares |
Valor total do projeto |
R$ 9.075.000,00 |
Valor do apoio do Fundo Amazônia |
R$ 9.075.000,00 |
Valor aplicado em ações do projeto | R$ 9.197.935,00 |
Prazo de execução |
42 meses |
Evolução do Projeto | |
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Data da aprovação |
24.05.2017 |
Data da contratação |
31/07/2017 |
Valor total desembolsado |
R$ 9.059.718,63 |
Valor total desembolsado em relação ao valor do apoio do Fundo Amazônia |
100% |
A Associação de Desenvolvimento Agrícola Interestadual (ADAI) foi fundada em 1993, como uma entidade sem fins lucrativos, para atuar na implementação de projetos junto a comunidades atingidas por barragens relacionadas a empreendimentos de geração de energia hidrelétrica. Para condução deste projeto, serão instaladas unidades locais em regiões nas quais residem famílias que tiveram seus modos de vida afetados pela operação, construção ou planejamento de tais empreendimentos. São seis os polos de implementação:
• RO: UHE Santo Antônio, UHE Jirau e UHE Samuel, envolvendo os municípios de Porto Velho, Candeias do Jamari, Alto Paraíso e Itapoá do Oeste.
• MT: UHE Sinop, envolvendo os municípios de Claudia e Sinop.• TO: UHE Estreito, envolvendo os municípios de Filadélfia e Babaçulândia.
• PA: UHE Belo Monte, envolvendo os municípios de Altamira e Brasil Novo, Vitória do Xingu e Senador José Porfírio.
• PA: UHE Tucuruí, envolvendo os municípios de Marabá, São João do Araguaia, Bom Jesus do Tocantins e Tucuruí
• PA: (empreendimento planejado) São Luiz do Tapajós, envolvendo os municípios de Itaituba, Trairão e Rurópolis.
O cerne do projeto assenta-se na promoção da produção agroecológica de alimentos, visando à segurança alimentar das famílias e a diminuição da pressão sobre os recursos naturais. Para tal, será utilizado o método PAIS, sigla para produção agroecológica integrada e sustentável. O PAIS é uma tecnologia social que envolve a agricultura orgânica, integrada com a criação de animais de pequeno porte, que utiliza insumos produzidos na própria propriedade, preservando e promovendo a qualidade do solo. Possibilita o cultivo de alimentos diversificados e mais saudáveis para consumo e comercialização, e reduz a dependência de insumos de fora, tendo, assim, ligação direta com a melhoria da qualidade de vida das famílias agricultoras. Propõe-se, ainda, um elemento adicional e complementar ao PAIS que consistirá no plantio de espécies florestais nativas (tais como a castanheira e as frutíferas a exemplo do cupuaçu e açaí), com fins de diversificação da produção em bases sustentáveis e de reflorestamento de áreas degradadas nos locais de implementação do projeto. As famílias serão capacitadas para o preparo de mudas e em técnicas de manejo dos plantios, e receberão assistência pela equipe técnica ao longo do projeto.
O projeto prevê a implementação de 240 PAIS, com sistemas de irrigação à fonte de energia solar. Combinada à capacitação técnica para produção, o projeto tem como propósito a conscientização e educação ambiental do público beneficiário. Espera-se que a implantação do projeto tenha um efeito disseminador, que engendre uma nova dinâmica no local e mobilize um número maior de famílias, para além daquelas que terão PAIS implementados em suas propriedades/posses.
O projeto se insere na componente “Produção Sustentável” do Quadro Lógico do Fundo Amazônia.
Árvore de objetivos, ou seja, como se encadeiam os produtos e serviços do projeto com os objetivos específicos e os seus objetivos gerais.