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Realizou-se no município de Palmas- TO, entre os dias 17 e 18 de setembro, uma oficina de formação em Comunicação com a equipe técnica e lideranças atingidas por barragens e que vão ser contempladas com o projeto “Uso de Tecnologias Sociais para a redução do desmatamento” , uma conquista do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) executada pela Associação de Desenvolvimento Interestadual (ADAI) em parceria com o Fundo Amazônia do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Realizado nos estados amazônicos, o Estado do Tocantins foi contemplado com 30 Kit PAIS (Projeto Agroecológico Integrado e Sustentável) com placas solares, que beneficiarão diretamente mais de 120 pessoas.

A oficina teve como objetivo qualificar a equipe do projeto e as lideranças nas técnicas de comunicação. No primeiro dia, o coordenador de comunicação contratado no projeto abordou a importância de uma boa estratégia de divulgação interna e externa para facilitar o bom desenvolvimento do projeto, e por meio de análise de trabalhos fotográficos, os participantes abordaram conceitos de narrativa visual e os principais fundamentos da técnica fotográfica, assim como as necessidades concretas da comunicação do projeto.

No segundo dia, a turma foi a campo no Reassentamento Córrego do Prata, comunidade que foi impactada pela barragem de Luís Eduardo Guimarães (Lajeado) no município de Porto Nacional- TO. Ali realizaram fotografias e discutiram sobre elas, tirando dúvidas sobre as questões abordadas no dia interior.

Na parte da tarde, trabalharam aspectos teóricos para elaboração de textos informativos, lembrando os princípios fundamentais que norteiam o projeto: energias alternativas e sustentabilidade, empoderamento feminino, agroecologia e trabalho coletivo. Matheus Marques, participante da formação, disse que a oficina lhe permitiu “Aprimorar talentos que não tinha”. Isso “me ajudará a me comunicar melhor, tanto no projeto quanto na minha vida cotidiana”, relatou.

Para Maria do Carmo, moradora do Reassentamento Córrego do Prata e participante da oficina “essa capacitação é de grande importância para o projeto, porque vai nos permitir melhorar a divulgação das nossas ações”. Ela afirma: “O que você faz e não transmite, fica um conhecimento morto”.