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Frente aos desafios colocados em relação à pandemia do coronavírus, que nos impossibilitam de fazer o que habitualmente temos feito, a Associação de Desenvolvimento Agrícola Interestadual, responsável pela implementação do projeto Uso de Tecnologias sociais para redução do desmatamento, através das equipes técnicas que atuam em Rondônia, Sinop/MT, Itaituba, Altamira e Marabá/Pa e no estado do Tocantins, desenvolverão a partir desse mês, alguns documentos de orientação sobre diversos temas relacionados ao projeto.

Essa iniciativa faz parte do processo de orientação técnica às famílias beneficiárias, no sentido de ajudar no desenvolvimento e orientação frente ao momento, em função da impossibilidade de haver visitas mais cotidianas nas propriedades das famílias, por medidas de segurança. Além do desafio da implementação e funcionamento do projeto, está a condição desses documentos chegar a todas as famílias. Para isso, serão usadas em cada região as formas necessárias para que todos tenham acesso.

Em cada comunidade, as famílias devem se organizar para que as orientações cheguem a todos e todas. As equipes técnicas de cada local serão responsáveis por essa divulgação e envio, seja por celular ou até mesmo em cópias impressas, mantendo toda a segurança de saúde exigidas nesse momento.

Nesse primeiro documento, foram elaboradas algumas orientações básicas na comercialização da produção, para as famílias que estão desenvolvendo ações dessa natureza. Mas cabe lembrar e reforçar que é muito importante mantermos os devidos cuidados, preservando a vida de todos aqueles e aquelas que produzem e consomem esses alimentos. A geração de renda é um fator importante no desenvolvimento do projeto, mas também para a vida das famílias, ainda mais nesse momento de pandemia. Bom estudo e que essas orientações possam ajudar no desenvolvimento das ações em cada região.

Orientações básicas na comercialização da produção nesse momento de pandemia:

1-    Participação em feiras livres

* Sempre que possível evitar que pessoas que estão incluídas nos grupos de risco, em especial idosos, participem das feiras, pois no geral estas possuem imunidade mais baixa e são mais suscetíveis à infecção.
*Da mesma maneira recomenda-se que crianças com idade inferior a 12 anos e
 adultos que apresentem problemas de saúde, especialmente pressão alta e diabetes, além de outras doenças que afetam a imunidade, não participem de feiras livres.
*Fique em casa se não estiver se sentindo bem. Se tiver febre, tosse e dificuldade em respirar, procure atendimento médico. Siga as instruções da secretaria municipal e estadual de saúde, pois essas tem um protocolo de atendimento em cada local.

Cuidados nas feiras livres

* Uso de luvas impermeáveis e máscaras, cobrindo bem a boca e o nariz;
* Manter garrafas (borrifador a pressão) com álcool gel 70% disponível para os
clientes em todas as tendas de comercialização;
* Evitar levar a mão a boca, nariz ou olhos, esses são os principais pontos de contaminação;
*Lavar as mãos constantemente com água e sabão, principalmente após tocar qualquer objeto de uso coletivo, exemplo: trinco, maçaneta, corrimão, dentre outros;
* Manter os alimentos (frutos e verduras) cobertos com filme plástico transparente, que além de proteger os alimentos permite que o cliente analise o produto;
*As hortaliças como: jiló, tomate, pimentão, quiabo dentre outros já devem vir pesados e empacotados em sacolas plásticas transparentes devidamente fechadas;
*Orientar os clientes a não estar pegando nos produtos;
*Manter-se a uma distância segura do cliente, no mínimo 2 metros.
*Não cumprimentar as pessoas segurando lhe as mãos;
* O distanciamento das bancas (tendas) de comercialização é muito importante para evitar aglomeração e melhorar o arejamento;
*Fazer placas de aviso de distanciamento, de uso obrigatório de máscaras e colocar fitas ou algo parecido para evitar aproximação entre o vendedor e o comprador.
*Ao retornar para as comunidades, as roupas, máscaras e calçados, devem ser
imediatamente colocadas de molho e lavadas com água limpa, sabão e água sanitária (Q`boa). Jamais deixar estes objetos jogados em locais que crianças e outras
pessoas possam tocá-las.
*Os equipamentos e utensílios usados nas feiras também devem ser imediatamente higienizados com água e sabão.

2-    Comercialização via organização de cestas de alimentos com entrega direta aos consumidores

* Além das feiras livres, sugere-se que as regiões organizem a comercialização de cestas de alimentos, de entrega direta ao consumidor, mediante cronograma pré-estabelecido entre as partes.  Essa articulação de venda pode ser viabilizada por meio das equipes técnicas locais, igrejas (paróquias),sindicados e organizações de trabalhadores urbanos.

3-    Venda direta nas propriedades

Em casos onde a venda se dá nas próprias propriedades:

* Não cumprimentar os compradores com toques entre as mãos e/ ou abraços;
* Usar máscaras de proteção e luvas no atendimento aos clientes e orientar para que os
compradores também usem máscaras durante o atendimento;
* Disponibilizar álcool gel aos compradores de produtos;
* Manter o distanciamento durante todo a colheita, limpeza e empacotamento dos produtos.
* Após receber o pagamento, usar álcool gel na desinfecção das mãos;
* Após a saída dos compradores, desinfetar as mãos com álcool gel. Caso tenha havido
 contato, trocar de roupa e lavá-las com água e sabão.

Além destas orientações, formuladas com base nas recomendações das autoridades de saúde, as regiões devem estar atentos aos decretos de combate e prevenção ao corona vírus de seus respectivos estados e municípios.

Dica importante:
Para além dos cuidados orientados acima e pelos órgãos de saúde, devemos incentivar sempre o consumo de alimentos saudáveis, uso de remédios caseiros, a realização de exercícios diários e uma rotina de vida saudável, pois essas práticas possibilitam que as pessoas tenham uma maior resistência aos sintomas desse vírus. Em cada local, é importante incentivar essas práticas e ajudar a difundir os conhecimentos existentes nas comunidades, orientando as pessoas para a necessidade de prevenção dessa doença.

Documento disponível para download no anexo.