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Entre os dias 27 de fevereiro e 2 de março, aconteceu em Araguaína – TO, o segundo curso inicial previsto para os beneficiários do projeto “Uso de Tecnologias Sociais para a Redução do Desmatamento” dos estados de Tocantins e Pará (região Marabá).

Com programação variada, o evento teve foco na questão de cooperativas e técnicas de produção agroecológica, porém teve um espaço específico para atividades práticas e debates sobre o andamento do projeto, com avaliações e sugestões para os próximos meses.

Próximos passos

Um dos debates mais produtivos foi acerca das possibilidades de comercialização da produção, muito solicitado pelos participantes do projeto. “Agora que estamos produzindo, precisamos nos organizar para vender e para isso precisamos saber as melhores formas de associação, cooperativas ou feiras”, disse Raimundo Cantuário, da comunidade quilombola Grotão, de Filadélfia.

Para orientar este debate, o assessor Agostinho Chaves explanou sobre as principais formas de associativismo e cooperativismo, visando ampliar as possibilidades de comercialização dos participantes do projeto.

Foram reforçadas ainda técnicas de produção agroecológica como a compostagem e a diversificação de ambientes, além do controle de pragas de forma biológica, sem o uso de agrotóxicos. Dona Calcilda, beneficiária da região de Marabá, afirma que a  transição para a produção sem nenhum tipo de agrotóxico é muito difícil, e que formações como essa são fundamentais para a conscientização e troca de experiências.

Ao todo, foram 26 participantes, entre agricultores, agricultoras e equipe técnica do projeto.

O projeto é uma conquista das famílias atingidas por barragens e é executado pela Associação de Desenvolvimento Agrícola Interestadual (ADAI) em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através do contrato de concessão de colaboração financeira não reembolsável nº 17.2.0254.1 Essa conquista está sendo aplicado nos estados de MT, PA, TO, e RO. 

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